Em Observatório crio objetos-máquina na tentativa de estudar fenômenos naturais e psíquicos. Minha pesquisa aponta para os limites da ciência frente a compreensão e captura do real. O universo dos corpos celestes e as indagações relativas ao tempo-espaço me permitem compreender a finitude dos fenômenos afetivos e seus impactos. Doze máximas são reveladas através da manipulação dos maquinários e se apresentam como um poema-síntese do processo de observação empírico-fenomenológico. O que podem, os eventos físicos temporo-espaciais, revelar a respeito das experiências afetivas da psique?