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Re Henri é uma bricoleur. Cria objetos tridimensionais de ressignificação de outros objetos já existentes e sua pesquisa transpassa questões acerca da imagem e da ciência, dos fenômenos cósmicos e do psiquismo. Trabalha essencialmente na criação de esculturas, pinturas, fotografias e instalações. Também é notório em sua materialidade o uso de objetos metalizados e em acrílico, peças orgânicas como pedras e pêlos, bem como restos de materiais de espuma, plástico e madeira. Ao longo de 8 anos de pesquisa totalizam em sua produção 13 séries, com mais de 100 objetos. Devido à sua contínua formação em psicanálise discute questões referentes à afetação psíquica nos processos criativos e temas como morte, luto, gozo, ciência e invenção perpassam sua criação. Participou do curso Energias da Arte, promovido pelo Instituto Tomie Ohtake em 2015, bem como das formações em Arte Contemporânea do Parque Lage em 2019, com Iole de Freitas, Fernando Cocchiarale e Anna Bella Geiger. Bebe nas referências conceituais e plásticas dos trabalhos de Farnese de Andrade, Rosangela Rennó, Adriana Varejão, Waltercio Caldas, Louise Bourgeois, Anish Kapoor e Olafur Eliasson.

Se declara artista autodidata, ainda que tenha cursado Artes Plásticas na Universidade Federal do Espírito Santo. É formada em fotografia (2010) e graduada em psicologia (2020). Atualmente é mestranda do programa de Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF/ Niterói) (2022-) com ênfase na interface entre psicanálise e arte.

Expôs seus objetos pela primeira vez em 2015, na Coletiva Vitória em Arte. Em 2017 foi contemplada pelo edital de exposição individual na Galeria Homero Massena, O véu do real. Em 2018 foi convidada à expor na coletiva 20/20, no Museu Vale. Em 2020 foi contemplada com o edital Respiros do Itaú Cultural.

Participou de leilão beneficiente de arte contemporânea no período de pandemia e segue na construção de sua narrativa poética em seus ateliês móveis, que ficam na ponte entre a cidade de Vitória - ES e de Niterói - RJ.

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Carta ao pai | O véu do real - Dirigido e editado por Manoela Chiabai, London UK, 2017

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